A arquitetura sustentável é um campo relativamente novo, mas já indispensável, sobretudo nas metrópoles poluídas e cada vez mais populosas em que vivemos. Enquanto de um lado a tecnologia de ponta desempenha seu papel para reduzir o impacto ambiental, de outro há aqueles que preferem métodos primitivos, revivendo os métodos de construção de nossos antepassados para poupar a natureza. Dentro desse variado universo, selecionamos nossas dez idéias favoritas em arquitetura-verde, que você confere depois do clique.
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1) Maggen Power
Mais uma inovação em produção eólica de energia são as hélices infláveis Maggen Power. Balões com gás hélio, equipados com hélices e ligados a um sistema coletor de energia, são elevados a uma altura que dobra sua capacidade de produção em relação ao sistema comum de turbinas eólicas. Este produto, ainda em fase de protótipo, pode ser uma boa solução para o abastecimento de zonas de difícil acesso à rede de energia, como zonas rurais, e é muito útil em casos de emergência. Energia totalmente renovável e limpa.
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As torres gêmeas de Bahrain agregam um diferencial muito interessante à sua estrutura. Entre os dois prédios, que lembram velas de navio, existe uma ponte de ligação, que sustenta três hélices de 29 metros de diâmetro cada. A energia eólica produzida é equivalente a 12% de todo o consumo de energia dos prédios. Este é um dos primeiros projetos a utilizar energia eólica em um prédio, sem uma estação de apoio. O projeto inicial pretendia implantar energia solar, mas fatores climáticos acabaram desafiando os arquitetos a buscarem esta inovadora solução.
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3) Solar Glowing Tower
Em Sevilha, na Espanha, um monumento à energia renovável se destaca na paisagem: uma torre de 40 andares, iluminada por cerca de 600 espelhos, todos ajustados para refletir a luz do sol nas placas solares localizadas no topo da torre. A energia gerada é suficiente para abastecer cerca de 6,000 casas, mas em breve, com a instalação de outros milhares de espelhos, será capaz de fornecer energia para 600,000 cidadãos de Sevilha.
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4) Thermoplan
Thermoplan (ou Zeigel Blocks) são tijolos de tecnologia alemã que utilizam um terço de energia a menos em sua fabricação, se comparados aos blocos de concreto — além de emitir duas vezes menos dióxido de carbono. Atualmente, metade das casas alemãs são fabricadas com essa tecnologia, que vem se espalhando por toda a Europa. Os Zeigel Blocks são excelentes isolantes térmicos e acústicos, além de serem resistentes e de rápida aplicação.
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5) Energia Solar Passiva
Existe uma forma muito simples de manter uma casa aquecida no inverno e fresca no verão. E isso não demanda nenhum tipo de tecnologia ou material especial, como placas solares ou células fotoelétricas. Basta entender como o sol se posiciona durante as estações onde se pretende construir a casa, e planejá-la da seguinte maneira: janelas colocadas na orientação correta, as telhas com um avanço e um ângulo relacionados a essas janelas e paredes com boa capacidade de conservação térmica. No inverno a posição do sol deve penetrar nas janelas e aquecer as paredes, que conservam o calor para o resfriamento noturno. E no verão, a angulação das telhas dá conta de bloquear o aquecimento, mantendo a parede fora do alcance do sol.
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6) Complexo Verde em Singapura (Singapore Green Complex)
Mais um projeto que promete redimir os arranha-céus do papel de vilões do consumo de energia é este complexo em Singapura. A construção ocupará uma área de 150,000 metros quadrados na capital do país, e os prédios terão energia auto-sustentável devido às placas solares instaladas nas fachadas dos edifícios. Abóbadas estendidas também coletarão luz solar para sustentar o consumo de energia dos prédios.
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Estimativas apontam que em menos de 50 anos, a população terá aumentado em 50%, tornando impraticável a forma convencional de produção de alimentos. Os centros urbanos serão ocupados por 80% destes 9 bilhões de pessoas, restando pouca terra produtiva para o cultivo. A solução mais interessante para remediar esta situação está em levar as fazendas para o coração dos centros urbanos. Prédios semelhantes aos residenciais abrigarão andares empilhados de plantações variadas, renovando os centros urbanos e equilibrando o ecossistema – além de uma leve reparo das áreas afetadas pelas tradicionais “fazendas horizontais”. A proposta do projeto Vertical Farm é interessantíssima, já que o custo de produção seria muito menor que os benefícios “colhidos”. Para isso, diversos arquitetos do mundo todo colaboraram com propostas, apresentando os mais variados formatos para trazer para o meio urbano o que por muito tempo foi o meio rural.
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Na tendência dos Green Roofs, uma das realizações mais bacanas se encontra na cidade de Fukuoka, Japão. O prédio possui duas fachadas: um convencional prédio de escritórios e uma escadaria de 60 metros completamente verde, com mais de 35000 plantas variando entre 76 espécies. Os arquitetos da Emilio Ambasz & Associates resolveram aplicar tal solução para que a última área verde do centro da cidade, onde o prédio foi construído, não perdesse sua principal característica. O fato da estrutura manter um clima constante e agradável resulta em economia de energia, pois não há necessidade de climatizar artificialmente o prédio. A água da chuva sustenta a vida das plantas, pássaros e insetos que vivem no local. O prédio foi aprovado pela população, que se exercita e relaxa no lugar, que além de tudo possui uma excelente vista para o porto de Fukuoka.
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A prefeitura de San Francisco lança um projeto para incentivar os moradores a trocar o fornecimento de energia convencional por painéis solares. O incentivo acontece em forma de desconto na arrecadação fiscal, para moradias particulares e empresas. O objetivo do projeto, que deverá durar 10 anos, é aumentar o número de prédios que utilizam essa alternativa – atualmente cerca de 660 – para 10,000 no prazo final.
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10) Soft House
A arquiteta Sheila Kennedy pretende unir beleza e funcionalidade em seu projeto Soft House. Especialista em integrar células de energia solar e arquitetura, Kennedy pretende transformar cortinas em coletores de energia flexíveis e semitransparentes. Embora a tecnologia de tecidos com a capacidade de coletar energia ainda seja financeiramente inviável, o trabalho da arquiteta prova que fontes de energia renováveis podem ser integradas de forma criativa e original.
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P.S. Copiado discaradamente de www.blog.bola.info
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